domingo, 22 de maio de 2011

Votar POUS é votar por ti e pelos outros!



A Campanha já começou camaradas, e o POUS começa na vanguarda pela democracia, isto é começa a campanha à frente da assembleia da republica, para demonstrar e lutar por políticas dignas da sociedade civil e para exigir por conseguinte a retirada imediata dos senhores da troika que só vieram a Portugal explorar os trabalhadores portugueses  trabalhando mais horas ,isto é, cada vez mais, por um salário cada vez menor. O POUS é uma vez diferente diante das outras forças partidárias, é uma vez que luta pelos direitos de Abril, é uma voz que quer continuar Abril, e só com o voto no POUS só será possível retomar desta feita o caminho traçado à 37 anos. Queremos pelo menos uma voz no parlamento que lute por Abril e pelos trabalhadores, que lute ao lado da revolução como o camarada Aires Rodrigues fez e tenta fazer no meio da podridão do sistema económico e politico capitalista. O voto no POUS é um voto que poderá mudar Portugal e por conseguinte os trabalhadores e os jovens, o voto no POUS é o auxilio aos trabalhadores e ao povo português, votar no POUS é votar por ti, é votar contra os despedimentos, é votar pela ruptura da UE. Queremos pelo menos a Camarada Carmelinda Pereira e o Camarada Aires Rodrigues na Assembleia da Republica!

Viva o Partido Operário de Unidade Socialista!
A juventude vota sempre no melhor para eles e para os outros, por isso vota POUS!


Reconstruiremos Portugal, retomaremos o caminho de Abril de 1974!
Por uma Assembleia da República Soberana!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tunisia, Egipto… e a revolução mundial começou



Desde o começo do ano estamos a ver que os jovens a desempenhar  um papel crucial no inico do desenrolar das manifestações que foram  produzidas na Tunisia, com a derrocada  do ditador ben ali e no Egipto para derrotar Mubarak. Após a abertura do processo revolucionário nesses países, a politica imperialista dos Estados Unidos, do FMI, do Banco Mundial, da União Europeia esta tocada. Mas o governo norte-americano tenta manter a exploração através de todas as suas formas, e por isso apoia o governo de trancisão. Alguns que pretendem falar em nome dos jovens e dos trabalhadores que defendem a soberania nacional também apioam  esse governo. Mas os jovens e os trabalhadores que defendem a soberania  nacional e lutam por melhores condições de vida, continuam a resistir e manifestando-se nas ruas para mostrar que vão renunciar os seus direitos. Organizam comités de defesa, comités populares, que querem acabar com o regime e procuram satisfações das suas reidivicações através da convocatoria de uma assembleia popular e soberana. Aos que pretendem que a luta de classes e arevolução proletaria ão coisas do passado, os egepcios, os tunisinos mostram lhes que a revolução é o único meio de este sistema moribundo que é o imperialismo. Os combates na Tunisia e no Egipto nada têm a ver com uma luta exclusiva do povo arabé ou uma luta religiosa representam um avanço da luta de classes. As massas sairam as ruas e os ditadores foram derrobados. Esta luta é uma resposta a politica imposta pelo imperialismo que, em todo o mundo tentam saquear e explorar o povo.

Texto da IRJ

Traduzido pela Juventude pela Revolução

quarta-feira, 11 de maio de 2011

As revoluções no Magreb por: Juventude e Revolução




Depois da reunião do Conselho Nacional da JR, em janeiro, com as mobilizações no norte da África e Oriente Médio, uma nova situação abalou as estruturas do imperialismo. A juventude mostrou sua disposição ao encabeçar as gigantescas manifestações que varreram ditaduras no Egito e, em particular, na Tunísia, onde corre um processo de revolução proletária nunca visto pela nossa geração: o povo se organiza em comitês e exige uma Assembléia Constituinte para realizar suas aspirações. Para isso, se reapropriou da tradicional organização sindical, a UGTT, apesar de certa conivência anterior com o regime, utilizando-a para combatê-lo.
O imperialismo ainda tentou conter o processo através de uma dita “transição democrática” que, na prática, nega as reivindicações. Depois, passou a ameaçar diretamente os povos da região através da intervenção militar na Líbia de Kadafi. O mesmo Kadafi, que há uma década era sustentado pelo imperialismo o qual agora o ataca, e que, apesar da pose de “nacionalista”, não deixou de ser um ditador. Mas quem pode acreditar que EUA, França ou Inglaterra estão realmente prestando uma ajuda humanitária? Que o Obama,  da ocupação no Iraque e no Afeganistão, está pela paz? Estão buscando o petróleo e ameaçando os povos da região!
Texto tirado do site: Juventude e Revolução

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Não está na ordem do dia a alternativa “socialismo ou barbárie”?

As forças produtivas pararam de crescer?

Que fazer?

A destruição da agricultura, da pesca, das fábricas – e, agora, a existência de uma geração de jovens qualificados a quem é negado o direito à sua realização como quadros qualificados, o direito a construir e a criar – não são uma expressão concreta do bloqueio do desenvolvimento das forças produtivas?

Como se exprime esse bloqueio nos diferentes países, nomeadamente na Tunísia, no Egipto, na Argélia, em Portugal e no resto da Europa?

Porque terão os povos que aceitar o argumento dos serventuários do sistema capitalista: “Estamos nas mãos dos credores, temos que aceitar; caso contrário as pessoas ficarão sem dinheiro”?

Que dinheiro, quem o “fabrica”?

O que tem a ver a riqueza resultante do trabalho humano – a riqueza resultante da venda de mercadorias produzidas na esfera da produção agrícola, industrial e tecnológica – com a “riqueza” resultante da venda de acções nas Bolsas ou de títulos de dívida transformados em acções, que os especuladores valorizam e desvalorizam, fazendo à custa disso enormes fortunas?

E como são fabricadas “as dívidas”?

Quanto dinheiro desse foi e continua a ser impingido aos povos, como tem acontecido em Portugal, em troca da privatização das empresas públicas, ou da destruição do seu aparelho produtivo?

Em 1971, o presidente do EUA – Richard Nixon – impôs a todos os povos do mundo o fim da paridade entre o dólar e o ouro. Para poder, de facto, continuar a controlar a economia mundial a partir do dólar, valorizando-o ou desvalorizando-o conforme a necessidade da economia americana. Foi a partir daí que passou a exportar para os outros países, em forma de empréstimos, enormes massas de capitais que depois fazia pagar com taxas de juro altíssimas – que visavam implementar os célebres “planos de ajustamento estrutural”.

A IVª Internacional, nessa altura, escreveu documentos nos quais mostrou a gravidade deste acto, para a economia e para a vida dos povos, um acto perante qual todos os outros imperialismos capitularam, como foi o caso dos europeus.

E um Conselheiro de Nixon, a propósito desta medida – do fim da paridade entre o dólar e o ouro, comentou: “Seja. Mas o que faremos na próxima vez?”

E a próxima vez está agora à vista: os défices dos países – em consequência do rebentar da bolha especulativa nos EUA – subirem em flecha, como foi o caso de Portugal, onde o défice orçamental subiu de 2% em 2008, para 9% em 2009.

Não é, então, uma patranha toda esta argumentação dos povos terem que aceitar os planos do FMI e da União Europeia, em nome de que teriam andado “a viver acima das suas possibilidades”?

Perante isto, será uma solução pedir a “reestruturação desta dívida” ou “uma auditoria à mesma, para a reestruturar em seguida”?

Marx estudava o capital com os operários.

Não é a hora de trabalhadores dos jovens voltarem a estudar o capital, para poderem assumir o controlo – com as suas organizações de classe – do seu trabalho e do nosso país, no quadro da democracia?

Vamos debater, vamos clarificar.

Carmelinda Pereira

Lisboa, 4 de Maio de 2011